Será que a queda do avião da Malaysia Airlines em Donbas, no este da Ucrânia, fará com que a UE adote uma posição mais firme perante a Rússia, questiona o Gazeta Wyborcza. O diário de Varsóvia realça que, enquanto alguns líderes querem dar “uma última oportunidade” a Moscovo, um grupo de “falcões” da UE, que inclui o Reino Unido, a Polónia, a Suécia e os países bálticos, prometeu uma nova ofensiva para reforçar as sanções contra a Rússia, que é acusada de apoiar os separatistas ucranianos que terão abatido o Boeing malásio com 298 passageiros a bordo no dia 17 de julho.
A morte das 298 pessoas originou críticas violentas contra a Rússia pelo mundo inteiro. Segundo o GW, Moscovo ficou “surpreendido” pela reação da Europa –
Até à data os russos reagiam rapidamente neste tipo de situação. […] Neste momento, os políticos russos permanecem em silêncio, uma vez que ficaram surpreendidos pela condenação coletiva da Rússia por parte da Europa relativamente à tragédia. Uma reação comum que sempre temeram.