Ajuda europeia, uma obstinação terapêutica

Publicado em 8 Setembro 2010 às 12:53

A decisão dos ministros da Economia e das Finanças dos Vinte e Sete de autorizarem a outorga de uma nova parcela da ajuda financeira à Grécia foi acolhida com ceticismo em Praga. Segundo o Hospodářské noviny, a Europa simplesmente mantém “a Grécia viva inutilmente”. Na melhor das hipóteses, afirmam os especialistas interrogados pelo diário, a dívida daquele país poderá passar dos atuais 115% do PIB para 150% em 2014, data em que Atenas se comprometeu a voltar aos critérios de convergência do euro. Com efeito, se “a ajuda coordenada impediu a falência rápida da Grécia, no entanto, não convenceu os mercados de que o risco estava definitivamente afastado”. Durante essa mesma reunião do Ecofin, lembra o jornal, a Eslováquia voltou a confirmar a sua recusa em participar no plano de salvamento da Grécia.

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