Na Gazeta Wyborcza, Jacek Bocheński presta homenagem a Leszek Kołakowski, o mais influente filósofo polaco do século de XX, falecido na sexta-feira. “Começou e ganhou a batalha contra o comunismo, mas lutou de uma maneira diferente. Lutou contra algo que experimentou, viveu e com que, por um curto período de tempo, até colaborou” – escreve Bochenski. Kołakowski foi o primeiro a esbofetear o comunismo e sofreu as consequências (foi forçado a sair da Polónia em 1968) da sua rebelião. “Era incrivelmente corajoso” – recorda Bochenski, acrescentando que Kołakowski foi um exemplo para a oposição democrática da Polónia. “Permaneceu agnóstico até à morte, mas nunca foi um inimigo da religião, foi até seu amigo.“ Num país dominado por “oportunismo eclesiástico”, o seu respeito "sábio com a religião, a transcendência, o sagrado era algo bastante invulgar” – conclui Bocheński.
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