Crise da dívida

Atenas quer acreditar num acordo para evitar a falência

Publicado em 6 Fevereiro 2012 às 12:39

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Para To Ethnos, trata-se de um “pré-acordo” que o primeiro-ministro grego, Lucas Papadémos, estabeleceu com os dirigentes dos principais partidos políticos antes de continuar as suas discussões com a troika (FMI, UE, BCE). Segundo o diário, os chefes do Pasok (socialista), da Nova democracia (direita) e do LAOS (extrema-direita) chegaram a acordo sobre uma redução de 1,5% das despesas públicas e aceitaram o início de uma redução do salário mínimo e das pensões.

To Ethnos, que recorda que os partidos políticos, sejam eles quais forem, “nos levaram à beira destruição”, estima que este acordo

nos fornece, claramente, meios para evitar o perigo de falência. Mas é um acordo que implica grandes e penosos sacrifícios para o povo grego, nomeadamente para as camadas mais fracas a nível económico. É algo que deve estar sempre presente no espírito dos dirigentes, para que as suas ações tirem o melhor proveito possível do acordo e tentem evitar os erros e os fracassos das iniciativas passadas para superar a crise.

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Por um lado, as negociações entre Atenas e a troika, e por outro, com os credores, devem continuar esta semana para evitar uma falência com consequências imprevisíveis.

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