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Bélgica e Holanda em abismo pós-eleitoral

Publicado em 6 Setembro 2010 às 11:38

“Crise na Bélgica e na Holanda”, titula De Volkskrant. Quase três meses depois das eleições, as negociações para a formação de novos governos estão bloqueadas nos dois países. O diário de Amesterdão cita os problemas comuns aos dois países: populismo egocêntrico, uma opinião pública que se está a afastar de um sistema político “sem fôlego” e a fragmentação da paisagem política. O aparecimento de partidos anti-sistema como o PVV de Geert Wilders e o N-VA dos nacionalistas flamengos são, também, motivo de preocupação: “Ambos os partidos continuam a tocar em temas que... podem dividir a nação: na Holanda, a coabitação entre imigrantes e holandeses, na Bélgica o regime.”

Na Bélgica, com o “pré-formador” francófono socialista Elio Di Rupo a desistir e o rei a nomear dois “mediadores” para retomarem as negociações para a formação do próximo Governo, Le Soir escreve que até os líderes francófonos começam já a especular sobre a divisão do reino. “Não é uma escolha inteligente” para De Morgen, que os acusa de usarem os piores cenários para pressionarem as negociações. “Um truque”, escreve De Standaard, para culpar a interrupção das conversações com os flamengos, para a formação de Governo.

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