“Espanha deixa de ser terra de acolhimento”, refere El Mundo. O diário de Madrid afirma:
A crescente euforia migratória da última década de esplendor [económico] acabou de repente e transformou-se num êxodo em massa de quase meio milhão de pessoas.
De acordo com um relatório divulgado a 13 de janeiro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa bruta de migrações é negativa (-50,090) pela primeira vez em dez anos, com 62 611 nacionais e 445 130 não-nacionais que abandonaram o país em 2011. Os destinos principais para esta migração são Marrocos, Equador e Bolívia, logo seguidos de Brasil, França, Argentina, Alemanha, Reino Unido e China.
O diário conservador atribui parte do decréscimo populacional em Espanha ao declínio da taxa de natalidade -
2011 foi o ano em que a média de idades para o nascimento do primeiro filho ultrapassou a barreira dos 31 anos.