“Horário flexível não significa exploração”

Publicado em 23 Agosto 2013 às 10:55

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Uma alteração à legislação laboral entra hoje em vigor, concedendo aos polacos o direito de trabalhar em “horário flexível”, escreve o diário, sublinhando as vantagens desses contratos para os trabalhadores com filhos pequenos.
A alteração legislativa sobre o horário flexível foi bem recebida pelos empregadores, que acreditam que isso permitirá às empresas responderem melhor às condições do mercado, e contestada pelos sindicatos, que temem que esta resulte em exploração dos trabalhadores, sobretudo porque o “período experimental” – o máximo de tempo que alguém pode trabalhar até ter direito a subsídio de férias – aumentou agora para doze meses.
Segundo Wojciech Konecki, líder da organização polaca de fabricantes de equipamentos domésticos,

períodos experimentais longos, mas não necessariamente de doze meses, ajudarão a não ter de dispensar pessoal qualificado.

Os sindicatos defendem que a situação pode ser melhorada permitindo que os períodos experimentais longos sejam apenas usados nos acordos coletivos de trabalho.

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