Depois do ataque mortífero a civis, no qual morreram cerca de 50 pessoas, no dia 27 de janeiro, o Parlamento ucraniano adotou unanimemente uma resolução que reconhece a Rússica como “Estado-agressor” e os separatistas pró-russos em Donetsk e Luhansk como “terroristas”, escreve o Gazeta Wyborcza.
Segundo a deputada ucraniana Hanna Hopko, o objetivo da resolução é “mobilizar o Ocidente para ajudar a Ucrânia”. Inesperadamente, a primeira resposta surgiu do Conselho Europeu. Numa declaração especial, os líderes europeus condenaram o assassinato de civis durante “o bombardeamento indiscriminado da cidade ucraniana Mariupol no dia 24 de janeiro” e ameaçaram a Rússia com a imposição de novas sanções caso esta continue a apoiar os separatistas na região de Donbas. O GW estima que as novas medidas possam incluir restrições no acesso dos bancos russos e da bolsa de valores ao sistema SWIFT internacional:
as diplomacias norte-americana e britânica já tinham proposto, em 2014, a limitação do acesso dos bancos russos e da bolsa de valores ao sistema SWIFT, o principal intermediário em transações financeiras globais. Moscovo reagiu com pânico. “A nossa resposta à restrição ao SWIFT não teria limites”, avisou ontem o deputado russo Dmitry Medvedev, enquanto o presidente do banco russo VTB, Andrey Kostin, afirmou recentemente que “seria uma declaração de guerra”.
