Apesar de ter sido rejeitada em referendos em França e na Holanda, em 2005, a Alemanha está a tentar reanimar a Constituição da UE, escreve The Times. Falando numa reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros, realizada em Copenhaga, na sexta-feira 9 de março, de acordo com o diário londrino, Guido Westerwelle, o ministro alemão, disse que "a Constituição é necessária para melhorar as tomadas de decisão nos 27 países da União Europeia e restaurar a sua capacidade económica após a crise económica". O jornal acrescenta:
O seu apelo recebeu apoio significativo da França e de outros oito países, que concordaram em participar em conversações para decidir como relançar o projeto.
Os outros países aderentes ao plano de Westerwelle são, entre outros, Bélgica, Holanda, Polónia, Portugal e Espanha. The Times salienta:
O plano foi criticado como prematuro pela Suécia e pelo governo tecnocrático da Itália, e descartado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Londres.
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O ministro sueco, Carl Bildt, explicou:
Não considero que a prioridade da União Europeia neste momento seja iniciar um novo debate constitucional.