“O que destrói a Europa”

Publicado em 3 Abril 2013 às 09:02

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Em fevereiro, a taxa de desemprego na zona euro atingiu 12% da população ativa, um novo recorde. Mais de 19 milhões de homens e mulheres estão desempregados. São mais de 26 milhões no conjunto da UE.
O diário sublinha a “extrema clivagem” entre o Norte e o Sul da Europa: enquanto a Áustria (4,8% de desemprego), a Alemanha (5,4%) e o Luxemburgo (5,5%) apresentam taxas muito baixas, a Grécia e a Espanha estão no topo da lista com mais de 26%, seguidos de Portugal (17,5%). Os jovens europeus são os mais atingidos: mais de metade dos espanhóis e dos gregos com menos de 25 anos não tem emprego.
Estes números demonstram que “são os alemães que decidirão se o euro sobrevive ou não”, escreve o TAZ, que acrescenta:

Mas a Alemanha não está à altura das suas responsabilidades. Em vez de ajudar os países do Sul, mergulha-os na pobreza [...] mantendo-se de pedra. Não estarem eles próprios em crise é quanto basta aos alemães.

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