“França-China: Os contratos da reconciliação”, é o título de Les Echos no primeiro dia da visita de Estado do Presidente chinês Xu Jintao a França. Os industriais franceses esperam uma “safra de contratos”, mas “andam em pezinhos de lã”. “As assinaturas de grandes contratos estão todas subordinadas ao poder político (na China)”, recorda o diário económico. E foi assim que, após um encontro entre Sarkozy e o Dalai Lama, em 2008, Pequim congelou a assinatura de vários grandes contratos. O Eliseu procura agora reatar boas relações com a China, “vontade implicitamente confirmada aquando da recente atribuição do prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês aprisionado, Liu Xiaobo”, observa Les Echos, recordando que, então, os analistas tinham apontado “o silêncio eloquente do Eliseu”.
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