“Passos reforça CDS e desmantela superministérios”

Publicado em 24 Julho 2013 às 11:02

A 23 de julho, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, aceitou a remodelação apresentada pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, dois dias depois das negociações entre os três maiores partidos (PS, PSD e CDS-PP) terem terminado sem que se tivesse chegado a um acordo de “salvação nacional”.
Depois anos depois do Governo ter tomado posse, Passos Coelho remodelou o executivo acabando com os superministérios da Economia e da Agricultura e criando um novo Ministério do Ambiente, Planeamento do Território e Energia. Rui Machete, um histórico do PSD (centro-direita), assume o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros deixado vago por Paulo Portas que, agora, assume o papel de vice-primeiro-ministro. Ao mesmo tempo, o seu partido, o CDS-PP (direita) fortalece a sua posição dentro da coligação ao colocar o Ministério da Economia nas mãos do economista António Pires de Lima.
Com esta renovação, diz o jornal Público,

talvez com demasiada pompa (...) sugere-se a abertura de um novo ciclo político e económico e um horizonte de estabilidade governativa até 2015. (...) A tomada de posse, hoje, dos ministros, é o primeiro passo da hora zero de um Governo que, desgastado, já não pode dar-se ao luxo de mais “birras” ou falhanços.

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