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“Sabotagem no Tribunal de Contas Europeu”, é o título do De Volkskrant. O diário publica as acusações de Maarten Engwirda, antigo membro holandês daquela instituição que, durante 15 anos, controlou as despesas da UE e se volta agora contra os seus antigos colegas. Engwirda descreve aquilo que considera como comportamento fraudulento dos outros membros do Tribunal, que manipulavam os relatórios “escondendo as irregularidades financeiras” que estavam encarregues de denunciar. Segundo Engwirda, o Tribunal caracteriza-se por uma “cultura de silêncio” que deixa campo livre para os gastos fraudulentos dos Estados membros. Sublinha, no entanto, que a situação melhorou depois de 2005, altura em que o comissário europeu para a Luta Antifraude, Siim Kallas, afirmou que os números publicados no relatório anual do Tribunal não estavam corretos. Em 2009, 3,8 mil milhões de euros foram considerados incorretamente gastos pelos Estados, ou seja, 3,3% do orçamento da UE, a mais baixa percentagem de sempre.
