Depois dos comentários de vários líderes europeus manifestando preocupação com a candidatura de Silvio Berlusconi, o PPE condenou formalmente a decisão do ex-primeiro-ministro italiano de retirar o apoio a Mario Monti, e estuda a exclusão do seu partido. A chanceler alemã meteu-se na campanha eleitoral italiana denunciando “o populismo antialemão” de Silvio Berlusconi ao declarar que o país deveria “ficar no caminho certo”. O partido da Liga do Norte, o único que continua aliado a Berlusconi, já fez saber que não quer que o candidato a primeiro-ministro seja ele.
Europa rejeita Berlusconi – La Repubblica
Os britânicos estão a ficar “sem voz na Europa”, ao caminharem para a margem da UE, disse o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble. Mas a chanceler Angela Merkel disse ao primeiro-ministro britânico David Cameron que tudo fará para manter o Reino Unido na UE, numa altura em que Cameron tenta que Bruxelas lhe devolva poderes e procura acalmar os seus deputados eurocéticos.
Alemanha luta para manter Reino Unido no coração da Europa – The Times
A siderurgia Thyssen Krupp encara a possibilidade de fechar as suas fábricas na Europa. A empresa que tem cerca de 29 mil funcionários e 70% do seu volume de negócios proveniente do aço poderá transformar-se num fundo tecnológico. Este ano, a Thyssen-Krupp sofre uma perda de cinco mil milhões de euros em consequência do falhanço da sua tentativa de se implantar no mercado de aço dos Estados Unidos e do Brasil.
Adeus ao aço – Handelsblatt
As negociações sobre a entrega a Itália de uma parte dos impostos não pagos pelos cidadãos italianos domiciliados na Suíça estão em ponto morto por causa da crise governamental em Roma e as reservas do Governo italiano sobre a proposta suíça. A rejeição pelo Bundesrat, a segunda câmara alemã, da convenção fiscal negociada por Berlim influenciou a atitude italiana.
Acordo fiscal com a Itália enviado para as calendas gregas – Neue Zürcher Zeitung
Ao aproximar-se o aniversário da morte do antigo Presidente Václav Havel, a 18 de dezembro, o atual Presidente, Václav Klaus, cujo mandato termina em março, garante que Havel enfraqueceu o poder dos políticos porque defendeu o da sociedade civil. E apoia o livro do seu conselheiro político Petr Hájek, que descreve Havel como “um diabo”. “Salvo expressões exageradas, partilho a crítica ao seu papel histórico”, disse Klaus.
Está lançado. Klaus novamente contra Havel – Mladá Fronta DNES
Desde 2011, a Bélgica suprimiu o rendimento de integração a 2500 cidadãos da UE instalados naquele país. Esta ajuda de 755 euros garante um rendimento mínimo de inserção para os cidadãos dos Estados-membros, mas também para os refugiados e os apátridas reconhecidos como tal. Mas, em 2010, o Estado belga percebeu que alguns búlgaros e alguns ciganos romenos tentavam abusar do sistema e tomou medidas para reforçar o controlo.
Suprimido o rendimento de integração de 2500 cidadãos europeus – De Standaard
O Governo está a planear injetar mil milhões de PLN (€245 milhões) na companhia aérea polaca LOT, que luta contra grandes dificuldades. A transportadora aérea vai ser obrigada a adotar um drástico programa de austeridade ou entrará em bancarrota.
“PLL LOT: o resgate ou o fim” – Dziennik Gazeta Prawna