“Não estamos aqui porque a Europa é perfeita. Estamos aqui porque acreditamos que os europeus devem resolver os problemas em conjunto”, declarou o presidente do comité Nobel norueguês, Thorbjørn Jagland, na cerimónia de entrega do prémio Nobel da Paz, em Oslo. O prémio foi recebido pelos presidentes da Comissão, do Parlamento e do Conselho europeus, Durão Barroso, Martin Schulz e Herman Van Rompuy. O presidente do Conselho lançou um apelo à unidade europeia na mais grave crise económica desde há duas gerações."
“Não estamos aqui porque a Europa é perfeita” – Die Welt
O primeiro-ministro Lawrence Gonzi deverá apresentar a sua demissão a 11 de dezembro, depois de, na véspera, o seu Governo de centro-esquerda ter ficado em minoria durante um voto de confiança sobre o orçamento de 2013. O deputado da maioria Franco Debono aliou-se à oposição, privando o Governo de uma via essencial. As novas eleições legislativas deverão realizar-se a 9 de março próximo.
Governo colapsa – The Malta Independent
A inquietação sobre a estabilidade do país propaga-se aos parceiros europeus da Itália, depois do anúncio da demissão do primeiro-ministro Mario Monti e da intenção de Silvio Berlusconi se candidatar nas próximas eleições gerais de 2013. Enquanto Mario Monti tenta dar garantias sobre “o comportamento responsável” de qualquer governo que saia das urnas, a diferença entre a taxa de juro das obrigações alemãs e italianas aumenta e a Bolsa de Milão perde terreno.
Itália assusta UE e mercados – La Stampa
As autoridades da UE estão a estudar medidas legais que refreiem alguns reguladores nacionais que impedem os bancos europeus de movimentarem livremente capitais através das fronteiras nacionais. Funcionários da UE temem que os reguladores de alguns países, incluindo o Reino Unido e a Alemanha, estejam a desencorajar os bancos de transferirem fundos para os seus países de origem num esforço para isolar os seus sistemas bancários numa altura em que se receia o colapso da zona euro.
UE prepara-se para pôr rédeas aos reguladores – The Wall Street Journal Europe
A filial da General Motors anunciou que vai deixar de produzir automóveis na sua fábrica de Bochum (Oeste) a partir de 2016. Três mil e duzentos empregos estão diretamente ameaçados e 40 mil outros postos de trabalho, na região, poderão ficar em perigo. O diário acrescenta que o construtor automóvel tenciona ainda fechar outras fábricas na Bélgica e no Reino Unido.
Opel deixa morrer a sua fábrica de Bochum – Süddeutsche Zeitung
Uma altura em que a maioria dos votos está contada, a União Social-liberal do primeiro-ministro Victor Ponta obteve um resultado de cerca de 60% nas eleições de 9 de dezembro. Graças ao “prémio eleitoral” previsto na lei, a USL deverá obter 66% dos lugares no Senado e na Câmara de Deputados. A Aliança Romena Direita (oposição) terá apenas 14% dos lugares, apesar de ter tido 17% dos votos.
USL continua sem oposição – România liberă
Nicola Sturgeon, vice-primeira-ministra do Governo do Partido Nacional Escocês (SNP) disse que recusa aceitar a regra imposta pelo presidente da Comissão segundo a qual, se os eleitores escolherem a independência no referendo marcado para 2014, o país terá de pedir a adesão à UE. O SNP, que sempre disse que a Escócia independente continuaria automaticamente a ser membro da UE, está a tentar negociações urgentes com a Comissão.
Novo recuo para o SNP sobre a permanência na UE – The Scotsman





