Primeiras páginas de hoje

Publicado em 29 Outubro 2012 às 11:46

O primeiro-ministro britânico David Cameron deverá ser atacado por todos os lados hoje relativamente à Europa, uma vez que o Partido Trabalhista e um alto responsável do seu partido conservador obrigam-no a cortar no orçamento da União Europeia. A Comissão Europeia propõe aumentar este último em 5% (atingindo assim os €146 mil milhões anuais) durante os próximos sete anos (2014-2012), um total de €1025 biliões. O primeiro-ministro opõe-se a tal aumento, mas indica que estará de acordo com um aumento de 2%, o correspondente à inflação.

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Emboscada na Europa – The Times

As negociações para o orçamento 2014-2020 entraram numa fase crucial. Os países contribuintes líquidos como a Áustria, a Alemanha, a Suécia ou a Dinamarca querem limitar o aumento proposto pela Comissão Europeia e negociar um abatimento igual ao do Reino Unido, que ameaça vetar a proposta para o conservar.

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Sprint final na batalha pelos fundos da UE – Kurier

Os resultados parciais das eleições legislativas que ocorreram este último domingo na Ucrânia revelam que o Partido das Regiões – o partido no poder do Presidente Viktor Yanukovych – angariou, juntamente com o Partido Comunista, 40-45% dos votos. Três partidos da oposição, nomeadamente a Aliança democrática para a pátria de Iulia Timochenko e o Udar, do antigo pugilista Vitali Klitschko, reuniram entre 48 a 52% dos votos. Os observadores internacionais felicitaram a organização das eleições ucranianas, que abre caminho para um acordo entre Kiev e Bruxelas.

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Ucrânia continua dividida – Polska The Times

Presidido por Algirdas Butkevicius, o partido social-democrata venceu a segunda volta das eleições legislativas, obtendo 38 dos 141 lugares. A União Patriótica (centro-direita) do primeiro-ministro cessante Andrius Kubilius obteve 33 lugares, o que é considerado um sinal de exasperação dos lituanos face à política de austeridade. A Presidente Dalia Grybauskaitė deverá agora manter-se apolítica durante o seu mandato e decidir quem será responsável pela formação de um Governo de coligação.

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Políticos e jogadores esperam pelo seu dinheiro – Lietuvos Rytas

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, rejeita categoricamente a hipótese de uma nova restruturação da dívida grega. Este reage a um artigo de Der Spiegel, segundo o qual a troika (UE-FMI-BCE) poderá propor, pela primeira vez, no relatório que será entregue em novembro, que os credores públicos da Grécia, e consequentemente os seus contribuintes, renunciem ser reembolsados.

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Perdão da dívida? Sem Schäuble! – Die Welt

O partido nacionalista de centro-direita Convergencia i Unió e o seu dirigente, o presidente da região da Catalunha, Artur Mas, incluíram no seu programa eleitoral para as eleições regionais de 25 de novembro um referendo sobre a independência da região e a criação de um Estado independente da Espanha no seio da UE.

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Mas inclui a criação de um Estado no seu programa – La Vanguardia

Após ter sido condenado a quatro anos de prisão por evasão fiscal, o antigo Presidente do Conselho, que anunciou recentemente a sua decisão de não se candidatar às eleições de 2013, declarou que poderá deixar de apoiar o Governo tecnocrático de Mario Monti. A sua estratégia divide o Partido da Liberdade (PdL), e algumas personalidades políticas e económicas temem que isto leve a uma maior instabilidade e problemas de financiamento da dívida.

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Berlusconi contra Monti, PdL dividido – La Repubblica

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