Lançado em 1996 por Giuliano Ferrara – jornalista controverso, que passou da extrema-esquerda para o neoconservadorismo, antigo porta-voz do Governo de Berlusconi, Il Foglio pretende dirigir-se a uma elite. Inicialmente composto de uma só folha – daí o nome, "A folha" –, continua a ser o menos espesso dos quotidianos italianos, privilegiando os textos de análise e de comentário às crónicas de actualidade. Apesar de ser geralmente considerado um jornal de direita, não poupa críticas a Silvio Berlusconi e apoiou campanhas aparentemente contraditórias como a candidatura presidencial do ex-comunista Massimo D'Alema (em 2006), bem como a moratória europeia sobre o aborto. Segundo uma sondagem interna, os seus redactores cobrem a totalidade do espectro político italiano, desde o Forza Italia à Rifondazione comunista.
O site de Internet do Il Foglio foi dos primeiros a permitir aos internautas a consulta da totalidade dos artigos publicados. Em 2008, sofreu uma grande transformação, assemelhando-se hoje mais a um blogue colectivo de jornalistas do que a um site informativo propriamente dito.