Crise da dívida

The Economist cético quanto a plano de resgate

Publicado em 28 Outubro 2011 às 13:46

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De acordo com The Economist, é este o “plano de resgate da Europa”: os líderes europeus a fugir do navio a afundar-se, que é o que parece estar a acontecer à zona euro. “É um plano confuso e nada convincente. Confuso, porque obedece a uma alta engenharia financeira, cuja vulnerabilidade poderá atingir consequências imprevistas. Nada convincente, porque lhe faltam muitos pormenores e o plano no seu âmago não consegue salvaguardar o euro”, considera o semanário londrino, que lamenta o facto de “a Alemanha e o BCE terem excluído a única fonte de apoio ilimitado: o próprio Banco Central”.

Para The Economist, o reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) através da criação de entidades com fins específicos financiadas por outros investidores, incluindo fundos da UE, não é suficiente: “Por que motivo há de a China ou o Brasil investir bem neles quando a Alemanha evita empregar mais dinheiro?” Quanto à redução da dívida Grega, “o plano do FEEF está concebido para dar segurança aos obrigacionistas, mas a insistência dos líderes europeus para que a redução da dívida grega seja voluntária vai dificultar ainda mais a garantia da dívida da zona euro”.

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