Troika pede a Atenas que liquide a sua indústria de armamento

Publicado em 4 Setembro 2013 às 15:50

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A troika (UE-BCE-FMI) rejeitou no dia 3 de setembro o plano do Governo que visava reestruturar as empresas de defesa Larco (metalurgia), Elvo (veículos), Eas (sistemas de defesa), considerando-o “irrealista, não viável e inútil”. A troika quer uma solução mais incisiva para essas empresas deficitárias e muito endividadas, tal como a sua declaração de falência e o despedimento sem indemnizações dos assalariados, explica I Kathimerini, que titula em primeira página “Implicação da troika nos Eas”.
Trata-se do “elemento mais importante” das negociações em curso com a troika este mês, para a atribuição de numa nova tranche de ajuda, realça o diário económico.
Segundo I Kathimerini, a falta de competitividade das empresas de defesa gregas deve-se sobretudo

aos intermediários duvidosos que se apoderaram dos contratos militares […] o país pagou mais por cada sistema que adquiriu em troca da vaga promessa de que as empresas gregas seriam implicadas na produção. Uma das maiores burlas reveladas na Grécia.
O jornal acaba por atribuir o declínio da indústria de armamento grego
aos sindicalistas e aos responsáveis políticos nomeados pelos partidos implicados no setor. A Grécia nunca produziu nada e, de cada vez que tentava produzir algo, ficava três vezes mais caro.

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