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A Comissão Europeia anunciou, a 17 de setembro, que quer barrar a difusão dos “euforizantes legais”, substâncias psicoativas utilizadas legalmente pelas indústrias farmacêutica e cosmética, mas que podem ter o mesmo efeito que as drogas ilegais, como a cocaína e o ecstasy, e vendidas sobretudo na Internet, como por exemplo sob a forma de sais de banho ou de cones de incenso.
“As novas drogas que se difundem cada vez mais na Europa têm de ser proibidas com maior rapidez” logo que um processo seja iniciado, ou seja, no prazo de dez meses em vez dos atuais dez anos, escreve o Süddeutsche Zeitung. Será igualmente possível uma proibição imediata pelo período de um ano.
Segundo o diário, o número deste tipo de drogas “triplicou entre 2009 e 2012”. Apresentadas pelos comissários para a Justiça, Viviane Reding, para a Indústria, Antonio Tajani, e para a Saúde, Tonio Borg, as medidas submetidas ao Parlamento Europeu e aos Estados-membros também preveem que estes últimos possam aplicar uma pena de prisão que pode ir até três anos.
