A corrida ao petróleo já começou

Publicado em 24 Agosto 2011 às 10:58

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"A corrida ao petróleo líbio" já chegou ao rubro, observa o Die Presse. Este diário de Viena explica que estão a ser estabelecidos múltiplos contactos com os rebeldes, para garantir futuros contratos. Apesar de os que se opunham a Kadhafi quererem "castigar as empresas chinesas pela inação" do Governo de Pequim, o jornal cita um empresário alemão que não receia as consequências da abstenção de Berlim na votação na ONU que autorizou a intervenção internacional. "A Chanceler remediou tudo isso", afirma o Die Presse.

Pelo contrário, o Handelsblatt considera que a posição da Alemanha na corrida ao "tesouro do petróleo líbio" está ameaçada. Para este diário económico alemão, a Turquia, que acaba de propor uma ajuda de 300 milhões de dólares aos rebeldes, é "a vencedora da etapa". A Itália, "que construiu as instalações de extração na Líbia" encontra-se em boa posição, mas Nicolas Sarkozy "não vai aceitar" ceder o lugar às empresas italianas. E as empresas alemãs não terão "a vida facilitada", prossegue o Handelsblatt, porque o Governo alemão "prejudicou a partida da indústria alemã" nesta corrida.

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