Alimentação

“Bactéria assassina”: o federalismo alemão aponta o dedo

Publicado em 7 Junho 2011 às 10:59

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“Primeiro, foi o pepino, depois, a soja, amanhã talvez sejam os morangos”, é o título do Volkskrantque explica que mesmo na Alemanha, “já ninguém percebe nada” sobre a origem da bactéria assassina E.coli. O diretor do Instituto Robert Koch – o organismo central responsável pelos alertas para a segurança alimentar, declarou, a 6 de junho, que é muito provável que tal origem nunca seja encontrada. Para o jornal holandês “a crise do EHEC mostra o lado negro do federalismo alemão”, porque “cada Land tem a sua própria teoria, aparentemente sem concertação”, enquanto “cada organismo sanitário parece seguir os seus próprios métodos”. “Quando a origem da EHEC for encontrada, os alemães terão muito trabalho para fazer. O fragmentado sistema de regulamentação sanitária terá de ser, inevitavelmente, centralizado. A confusão destruiu vidas humanas e causou danos de milhões de euros, e enxovalhou, sem necessidade, a imagem da Alemanha enquanto país moderno.”, comenta o jornal.

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