“Reino Unido e China chocam quanto à venda de armas à China”, diz a manchete do diário The Times, no terceiro dia da visita do vice-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Reino Unido. Enquanto Catherine Ashton, responsável pelos Negócios Estrangeiros da UE, recomendou a revisão do embargo europeu à venda de armas à China, Londres mantém-se firme na oposição a esta medida, argumentando que “os fracos progressos de Pequim no que toca a direitos humanos e liberdades políticas não são suficientes para uma revisão do bloqueio imposto após o massacre da Praça Tiananmen, em 1989”. Ashton, apoiada por França e Espanha, avisou que “estas restrições políticas na exportação de armas tornaram-se um enorme obstáculo no desenvolvimento da cooperação entre os países da Europa e a China, especialmente em matéria de segurança”. No entanto, durante a sua visita ao n.º 10 de Downing Steet, Li Keqiang, tido como o próximo líder do Governo chinês, “evitou apelar claramente ao fim do embargo de armas”, escreve o diário londrino.
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