Nobreza continua a impor-se

Publicado em 28 Abril 2011 às 10:52

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"Esplendor e exibição” - classe pouco estimada, a nobreza europeia não abre mão do poder. [Der Freitag](http://www.freitag.de/wochenthema/1117-die-h-chsten-unter-den-ungleichen) ataca as monarquias e a posição da nobreza nas repúblicas europeias. O semanário alemão convocou autores que afirmam, do alto dos seus nomes sonantes, que "a nobreza destrói”. Jutta Ditfurth, política, socióloga e cofundadora do Partido dos Verdes diz que abdicou do seu título nobiliárquico. Jornalista, descrevendo-se como "sem estar enfeudada a ninguém", fez a seguinte análise: a Europa mantém ainda onze monarcas. Com os 15 países da Commonwealth liderados pela Rainha de Inglaterra, “a maioria das 42 monarquias do mundo são europeias”. Estas famílias reais, que "gostam de se apresentar como próximas dos cidadãos, continuam a usufruir de privilégios que superam de longe os dos seus súbditos", recorda a revista. E os contribuintes pagam "110 milhões de euros por ano, segundo um estudo holandês de 2009”, para manterem o seu estilo de vida. Por esse preço, salienta Der Freitag, os países monárquicos ganham identidade nacional, sendo Juan Carlos considerado o "pai da democracia espanhola", Alberto II o símbolo da unidade ameaçada da Bélgica, sem esquecer os Grimaldi, "sem os quais o Mónaco seria provavelmente há muito uma província francesa”.

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