Furiosos com os seus esforços para impedir o aumento proposto de 5 a 6,8% do orçamento da UE para 2014-2020, os líderes da UE querem isolar o primeiro-ministro britânico David Cameron na cimeira europeia da próxima quinta-feira e criar um orçamento a longo prazo sem o Reino Unido. Ontem, num discurso, o primeiro-ministro pediu à UE que “pare de ir ao bolso dos contribuintes”.
Líderes europeus juntam-se contra primeiro-ministro – The Independent
A companhia aérea escandinava – controlada em 50% pelos Estados dinamarquês, norueguês e sueco – evitou a falência: os sindicatos aceitaram o plano de reestruturação de custos que prevê, entre outras coisas, uma redução de salários que vai até 17% e a supressão de seis mil dos 15 mil postos de trabalho.
SAS recomeça – Svenska Dagbladet
Na manhã de 20 de novembro, Ivo Sanader, primeiro-ministro desde 2003 até à sua repentina demissão em 2009, foi condenado a dez anos de prisão por corrupção, pelo tribunal de Zagreb. Foi acusado de, na década de 1990, ter recebido €10 milhões do gigante energético húngaro MOL e €480 mil do banco austríaco Hypo Alpe Adria Group.
O julgamento de Sanader – Večernji list
A Hungria adotou, a 16 de novembro, o terceiro plano de austeridade em menos de três semanas, que prevê 90 mil milhões de florins (€316,3 milhões) de novos cortes. O objetivo é reduzir o défice para 2,7% do PIB até 2013. O novo plano penaliza, igualmente, a taxa sobre os bancos, introduzida provisoriamente em 2010, e aumenta a taxa sobre as empresas energéticas, de 27% para 50% dos seus lucros. Dois temas de controvérsia com o FMI, com quem, desde há um ano, Budapeste negoceia um plano de ajuda.
FMI recebeu de má vontade o novo plano do Governo – Magyar Hírlap
Depois da França e da Espanha, a Alemanha torna-se também acionista da EADS. Alemanha e França chegaram a acordo e cada um desses países controla agora 12 % do consórcio aeronáutico, Espanha continua com 5,5%. Um intervencionismo mal colocado, na opinião do jornal, para quem a chanceler Angela Merkel e Tom Enders, o presidente da EADS, de facto, renunciaram a fazer do grupo uma empresa normal.
O regresso do Estado – Handelsblatt
A polícia prendeu seis homens suspeitos de terem sequestrado, a 15 de novembro, durante seis horas, Giuseppe Spinelli, um contabilista que trabalha para o antigo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Segundo o jornal, teriam pedido €35 milhões em troca de documentos que permitiriam reverter um julgamento de 2011 que condenou Berlusconi a pagar €560 milhões de indemnização e juros pela compra da editora Mondadori em 1989.
O mistério do contabilista de Berlusconi – La Repubblica
O novo plano industrial do construtor automóvel francês para 2014-2016 prevê a criação de 1300 empregos nas suas fábricas de Palência, Sevilha e Valhadolid. Esta última será visitada pelo primeiro-ministro a 21 de novembro. A Renault escolheu as suas unidades de produção espanholas, em vez das suas fábricas na Turquia e em França, por causa de um acordo com sindicatos que torna “mais flexíveis” as condições de trabalho.
Ok da Renault a Espanha – Cinco Días