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A Confederação Europeia de Sindicatos organiza uma jornada de greve e manifestações em 23 países europeus para protestar contra as políticas de austeridade utilizadas para combater a crise da dívida na Europa.
Europa nas barricadas – Neues Deutschland
Depois da greve de 29 de março, uma nova greve geral tem lugar a 14 de novembro, para protestar contra o desemprego que atinge 25% da população ativa, as políticas de austeridade e a recessão económica. Apesar de, como escreve o diário, “nunca um executivo espanhol ter enfrentado, num prazo tão curto, um protesto sindical de tal envergadura”, o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, declarou que continuará as reformas.
Rajoy enfrenta a sua segunda greve geral em clima de crescente mal-estar social – El País
O FMI e os países da zona euro não chegam a acordo sobre a questão do tempo que é preciso conceder à Grécia para reduzir a sua dívida a 120% do PIB. A zona euro defende a data de 2022. O FMI insiste em 2020, data que só poderá ser respeitada se for feita uma segunda reestruturação da dívida, possibilidade que a zona euro recusa.
Fundo Monetário e UE desentendem-se sobre ajuda à Grécia – Der Standard
Apesar da entrega da tranche de ajuda internacional de €31,5 mil milhões, prevista para o segundo trimestre de 2012, ainda não estar decidida, o Governo alemão propõe acrescentar a essa soma os €8,3 mil milhões previstos para os terceiro e quatro trimestres. Essa tranche única será submetida a condições e controlo estrito da troika UE-BCE-FMI.
Natal com 44 mil milhões, mas com severas condições – Ta Nea
O encontro de Angela Merkel com um grupo de empresários portugueses, em Lisboa, a 12 de novembro, parece estar a dar frutos, diz o diário lisboeta. A empresa alemã Fraport, dona do aeroporto de Frankfurt, é a melhor colocada para a compra da ANA – Aeroportos de Portugal, e também foi anunciada a aquisição da Fisipe (produtora de fibras acrílicas) pela SGL Group, uma empresa alemã líder mundial na produção de materiais de carbono. A empresa alemã Bosch está a decidir se constrói uma nova fábrica em Portugal ou na Roménia.
Negócios com a Alemanha avançam depois da partida de Merkel – i
Durante a sua primeira conferência de imprensa, o Presidente François Hollande tentou explicar a sua política económica, negando qualquer “mudança” em relação às promessas de campanha e fixando dois objetivos: melhorar a economia e reduzir o desemprego. Comprometeu-se a reformar o Estado para poupar €60 mil milhões de despesa pública até 2017.
Hollande admite a necessidade de reformar o Estado – Les Echos
A espécie em perigo não é o cão, mas sim os jornais alemães que eles entregam. O Frankfurter Rundschau é o primeiro diário nacional “de qualidade” a declarar falência. O jornal continuará a ser publicado e a pagar os salários até 31 de janeiro do próximo ano, sem saber se encontra um investidor. O Financial Times Deutschland, que não dá lucro desde que foi criado, há 11 anos, está igualmente em grandes dificuldades. A sua sorte será decidida a 21 de novembro por um conselho fiscal. Segundo as fontes, tudo aponta para o encerramento do segundo mais importante diário económico do país.
Ameaçado de extinção – Die Tageszeitung
