A chanceler alemã vai à capital grega na terça-feira, para a primeira visita a Atenas desde o início da crise. Estão mobilizados sete mil polícias. O Governo grego espera que Merkel apoie claramente a manutenção da Grécia na zona euro, o desbloqueamento rápido da próxima tranche de ajuda de €31,5 mil milhões e o adiamento por dois anos do prazo para restabelecer o equilíbrio orçamental.
Atenas transformada em fortaleza para receber Merkel. A chanceler vai piscar-nos o olho sobre a próxima tranche? – Ta Nea
Durante a visita da chanceler à capital grega não será tomada nenhuma decisão porque Angela Merkel está à espera do relatório da troika (BCE, FMI, UE) que deverá ser publicado em novembro. Berlim diz querer “honrar os desempenhos do Governo em Atenas” com toda a “normalidade europeia”, mas o jornal pergunta porque é que Angela Merkel “escolheu precisamente este momento para ir a Atenas”, para uma visita que ela “adiou tanto”.
Merkel não quer prometer nada aos gregos – Frankfurter Allgemeine Zeitung
Durante a reunião do Eurogrupo em que será avaliada a evolução do défice espanhol, Madrid vai pedir “tréguas” no ritmo de medidas de austeridade exigidas pelos seus parceiros. Atingir um défice de 6,3% do PIB no final do ano “não será fácil”, reconhecem fontes europeias, mas os espanhóis querem esperar pelos resultados das medidas já tomadas.
Governo tenta conseguir hoje que Europa suavize ajustamentos – La Vanguardia
A 6 de outubro, foram interrogadas onze pessoas durante o desmantelamento de uma célula islâmica composta por franceses que vivem em subúrbios, a maior parte dos quais convertidos, e violentamente antissemitas. Foi morta uma pessoa, suspeita de ter cometido um atentado à granada contra um supermercado kosher, a 19 de setembro, perto de Paris.
Terrorismo: islamismo em versão francesa – Libération
A 28 de setembro, houve um atentado contra um centro judeu em Malmö, provocando apenas danos materiais. A cidade do Sul do país é agora um símbolo de uma escalada de antissemitismo no país, escreve o jornal.
“Ataques fazem parte da vida quotidiana dos judeus de Malmö” – Svenska Dagbladet
Se houvesse um referendo, apenas 22% das pessoas interrogadas pelo diário diriam “sim” à moeda única, quando em fevereiro passado eram 41%. A percentagem dos que diriam “não” passou de 50 para 67%. Em plena crise da zona euro, este é o pior resultado de sempre, desde que esta sondagem começou a ser feita, em 1996.
Confiança dos dinamarqueses no euro atinge nível historicamente baixo – Berlingske
A comissão independente de arbitragem, criada em 2010 pelos deputados e encarregue de tratar dos pedidos de indemnização das vítimas de abuso sexual dentro da Igreja, é acusada de reduzir as vítimas ao silêncio. Exige que as pessoas que recebem indemnizações se comprometam a não voltarem a falar do assunto e a não processarem a Igreja. O deputado socialista Renaat Landuyt acusa os representantes da Igreja na comissão de estarem a fazer pressão para que assim seja.
“Os bispos não respeitam os acordos” – De Standaard