Numa entrevista ao semanário, o presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, reafirma a sua hostilidade ao projeto do Banco Central Europeu de comprar obrigações dos países endividados, considerando esta medida “como uma droga”.
Revolta do Bundesbank – Der Spiegel
Enquanto o presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, relançou o debate ao afirmar a sua hostilidade ao projeto do BCE de comprar obrigações dos países mais endividados, a chanceler Angela Merkel pressiona os membros da coligação no poder para que parem de falar de uma eventual saída da Grécia da zona euro. Durante uma entrevista televisiva, a chefe do Governo alemão apoiou igualmente as advertências de Weidmann, declarando que o “Bundesbank tem razão”.
Alemanha ataca plano de Draghi – La Repubblica
A campanha para as eleições legislativas de 12 de setembro começou, verdadeiramente, com um debate televisivo entre os líderes dos quatro principais partidos: o primeiro-ministro cessante Mark Rutte (Partido Popular Liberal e Democrata, VVD), Diederik Samsom (Partido trabalhista, PvdA), Emile Roemer (Partido Socialista, SP) e Geert Wilders (Partido da Liberdade, PVV). O SP, que se opõe às políticas de austeridade na Europa defendidas pelo governo, está à frente nas sondagens.
Rutte alvo de debate muito animado – De Volkskrant
Vinte anos depois dos motins raciais em Rostock-Lichtenhagen, no nordeste do país, o Presidente alemão, Joachim Gauck, apelou à coragem cívica e a um Estado vigilante. De 22 a 26 de agosto de 1992, uma casa de acolhimento para estrangeiros que pedem asilo foi atacada por extremistas sob o aplauso de cerca de três mil vizinhos, depois, uma casa de trabalhadores vietnamitas foi incendiada. A polícia não interveio.
Gauck: “Não temos medo de vocês” – Die Tageszeitung
No dia seguinte aos atentados cometidos por Anders Behring Breivik em Oslo e em Utøya, foram os homens dos serviços secretos militares que investigaram os ambientes de extrema-direita e vigiaram a sua presença na Internet, porque os serviços secretos civis não tinham meios suficientes. Ora, segundo a lei, os militares não podem investigar assuntos civis.
Serviços secretos militares fizeram o trabalho dos serviços secretos civis após 22 de julho – Aftenposten
Todos os anos o número de casamentos diminui em Espanha. No entanto, as uniões oficializadas perante o conservador do registo civil não param de aumentar. No ano passado, foram celebrados 97.666 casamentos civis, quase o dobro de 2000. Por seu lado, os casamentos religiosos não param de diminuir, passando de 152 mil para 62 mil, em dez anos. Uma queda que confirma a secularização da sociedade espanhola.
Casamentos civis chegam quase aos 60% e destronam os celebrados pela Igreja – El Correo
Todos os dias, toneladas de comida, peças de automóveis e material de construção se dirigem para Leste (Ucrânia, Bielorrússia, distrito de Kaliningrado) nos porta-bagagens de carros de pessoas comuns a quem a polícia alfandegária chama “formigas”. Estas pessoas comuns cruzam a fronteira para um lado e para o outro, às vezes, várias vezes ao dia. “O comércio transfronteiriço aumento em um quarto os valor das exportações polacas para o Leste”, escreve o diário.
A caravana das formigas – Gazeta Wyborcza