As autoridades britânicas admitiram que as provas pela sua prática de tortura foram eliminadas do polémico relatório do Senado norte-americano sobre a CIA, informa o The Guardian.
O diário cita um porta-voz do Governo britânico que afirmou que os responsáveis dos serviços secretos britânicos se reuniram com os seus homólogos norte-americanos para assegurar que “as supressões solicitadas “ eram feitas “por motivos de segurança nacional, tal como poderíamos ter feito com qualquer outro relatório”. Para o The Guardian,
esta confissão alimentará as suspeitas de que o relatório – extremamente crítico para com a CIA – foi manipulado para ocultar a forma como os aliados próximos dos Estados Unidos estiveram envolvidos no programa de rapto e tortura mundial que se desenvolveu após os ataques da Al Qaeda [do dia 11 de setembro de 2001].
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