A situação de emergência humanitária em Lampedusa continua a piorar com chegadas que atingiram novos máximos no domingo, 27 de março – 2000 em 24 horas – que elevam o número de pessoas que lotavam a ilha para 7000 (Lampedusa tem 5500 habitantes), escreve o Corriere della Sera. Numa entrevista concedida ao diário, o ministro do Interior, Roberto Maroni, dirigiu palavras duras às regiões italianas que estão relutantes em compartilhar o fardo de acolhimento dos requerentes de asilo e ao Governo tunisino, que Maroni acusa de violar acordos anti-imigração, e ameaça recorrer a medidas coercivas para recolocar os migrantes. O representante da Liga do Norte reiterou a intervenção do seu partido de oposição na Líbia e manifestou apoio ao plano de transição “suave” que a Alemanha e a Itália vão apresentar como alternativa à posição Franco-Britânica, a 29 de março, em Londres, na cimeira sobre a Líbia.
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