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“O Ocidente devia perceber que a Líbia não é o Kosovo”, traz o Volkskrant, no dia a seguir à reunião da NATO de 8 de junho sobre a "difícil guerra na Líbia", que o diário neerlandês recorda durar já há 82 dias. Em comparação, a guerra no Kosovo, em 1999, estava concluída ao fim de 78 dias de bombardeamentos. O jornal constata que “uma questão se torna cada vez mais dolorosa para o Ocidente e seus aliados: por mais quanto tempo?”. E salienta que, no momento em que o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, se dizia “otimista” em relação à missão e que estava persuadido que a era de Kadhafi fará “em breve parte do passado”, este último continuava a bombardear a cidade rebelde de Misrata e a NATO acabava de bombardear, em pleno dia, 40 alvos. Um "aumento da pressão" que não parece impressionar Kadhafi, que declarou, no dia 7 de junho à televisão líbia, não ter "escolha: tinha de ir até ao fim".
