Várias centenas de milhares de pessoas manifestaram-se em 23 países europeus respondendo à convocatória dos sindicatos para uma jornada de protesto contra as medidas de austeridade em período de crise económica. Em Espanha e Portugal, houve greve geral.
Vaga de protestos em toda a Europa – International New York Times
Durante com o seu encontro com o primeiro-ministro polaco Donald Tusk, em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel deu a entender que a Polónia não sofrerá muito com as reduções esperadas no orçamento da UE para os anos de 2014-2020. Os dois líderes acordaram trabalhar em conjunto para evitarem um fracasso na cimeira europeia de 22 e 23 de novembro, mas não falaram de números concretos, escreve o diário de Varsóvia.
Merkel não fará cortes no nosso dinheiro – Gazeta Wyborcza
A nova proposta de orçamento da UE para os anos de 2014-2020 agrava os cortes no financiamento aos 27 países-membros. Portugal deverá sofrer um corte de €4,5 mil milhões de ajuda às regiões pobres e à agricultura. Citando uma fonte europeia, o diário escreve que "os prejuízos poderão ser ainda maiores porque os cortes afetam muito particularmente algumas das culturas tradicionais, como o vinho e os frutos e legumes, a par das ajudas às regiões ultraperiféricas, que incluem os Açores e a Madeira".
Portugal arrisca perder 4,5 mil milhões de euros de fundos comunitários – Público
A morte de uma mulher grávida de 17 semanas, a 28 de outubro, porque lhe foi recusado um aborto relança o debate sobre a proibição da interrupção da gravidez. Savita Halappanavar, 31 anos, pediu várias vezes para interromper a gravidez porque estava a abortar. Mas o seu pedido foi recusado porque havia batimento cardíaco fetal. Segundo o marido, os médicos informaram-na de que a Irlanda é “um país católico”. Em Dublin, mais de um milhar de pessoas manifestaram-se frente ao parlamento.
Inquérito sobre a morte de uma mulher a quem foi recusado aborto – The Irish Times
A Comissão Europeia apresentou um projeto de diretiva que impõe a presença de 40% de mulheres nas administrações das empresas públicas a partir de 2018 e a partir de 2020 nas empresas cotadas em bolsa. Na Alemanha, os meios políticos e económicos opõem-se a esta medida.
40% de mulheres – Frankfurter Rundschau
A partir de 1 de janeiro de 2013, as remunerações no setor público e semipúblico deixarão de poder ultrapassar os 228 599 euros por ano, ou seja, 130% do salário de um ministro. A lei, que foi votada pelo Senado, atinge 700 quadros superiores da administração, da saúde pública, das companhias de seguros e das instituições de habitação, e poderá ser alargada a outras profissões, como os médicos e os apresentadores da televisão pública.
Travados os grandes ordenados nos serviços do Estado – De Volkskrant
Os eurodeputados do grupo socialista e democrata estão divididos quanto à candidatura do conservador maltês Tonio Borg para o cargo de comissário europeu da Saúde e da Política dos Consumidores, apesar do seu desempenho durante a audição perante o Parlamento Europeu ter sido considerado muito positivo. A nomeação vai ser votada pelo plenário do Parlamento Europeu na sexta-feira, 16 de novembro.
Socialistas não estão convencidos do compromisso de Borg face aos valores – The Times of Malta





