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Durante o Conselho Europeu de 18 de outubro, os chefes de Estado e de Governo chegaram a acordo sobre a união bancária que abrangerá os seis mil bancos da zona euro, mas só será efetiva em 2014. “A chanceler adapta a chegada do supervisor único às eleições na Alemanha”, escreve o diário. Isto adia a capitalização direta dos bancos espanhóis (estimada em 60 mil milhões de euros) e até lá, fará pesar a ajuda financeira aos bancos sobre a dívida pública do país.
Merkel não cede e adia união bancária para 2014 – ABC
Num comunicado, os líderes da zona euro “reconheceram os esforços e os progressos da Grécia nas negociações com a troika (UE-BCE-FMI)” de credores e “sublinham que o Eurogrupo tomará as decisões necessárias” durante a sua reunião do próximo dia 12 de novembro, escreve o Ta Nea. O que é interpretado como luz verde à entrega da tranche de ajuda de 31,5 mil milhões de euros de que a Grécia precisa urgentemente. Quinta-feira, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Atenas para protestarem contra a austeridade imposta pela troika.
Um texto que vale 31,5 mil milhões de euros – Ta Nea
Num discurso perante o Parlamento alemão antes de viajar para Bruxelas, a chanceler propôs um novo fundo de solidariedade europeu para apoiar as reformas nos países em crise. Financiado pelas receitas da futura taxa sobre as transações financeiras, vai poder financiar projetos concretos. Angela Merkel propôs condicionar o acesso a esse fundo a reformas de competitividades.
Merkel quer fundo de solidariedade para os Estados em crise – Der Standard
Cinquenta anos depois da sangrenta repressão de uma manifestação de argelinos em Paris, reclamando a independência do seu país, o Presidente François Hollande declarou em comunicado que “a República reconhece com lucidez esses factos”. O Estado francês recusou, até agora, reconhecer este episódio, durante o qual a polícia francesa matou entre 150 e 200 pessoas, atirando-as depois ao rio Sena.
17 de outubro de 1961: a admissão de um crime de Estado – Libération
Num ano, as vendas de cigarros aumentaram mais de 30% e as de tabaco de enrolar 40%, numa altura em que os belgas já quase não fumam (apenas cerca de 18% da população é fumadora). A explicação está nos baixos preços belgas que atraem os consumidores dos países fronteiriços, especialmente os britânicos e os franceses: um maço de cigarros belga custa menos cinco euros que no Reino Unido e menos um euro e meio do que em França.
Bélgica exporta cancro para a Europa – Le Soir
Chęstokova é conhecida por abrigar a Virgem Negra encontrada no mosteiro de Jasna Góra (a montanha luminosa). Mas a cidade está hoje nas primeiras páginas dos jornais porque se vai tornar na primeira localidade da Polónia a cofinanciar um programa de fertilização in vitro para casais sem filhos. Severamente combatida pela Igreja católica e pelos deputados conservadores, a fertilização in vitro não é financiada pelo Estado polaco. O autarca de esquerda de Chestokova oferece três mil zlotys (731 euros) para esse tratamento aos casais que vivam na cidade há pelo menos um ano.
À sombra de Jasna Góra, vão pagar fertilização in vitro – Gazeta Wyborcza
A um ano das legislativas, Angela Merkel e o seu futuro adversário do SPD Peer Steinbrück enfrentaram-se diretamente, pela primeira vez, durante um debate sobre a Europa no Parlamento. Apesar de a chanceler ter dado, pela primeira vez, prova de paixão ao falar da UE, não houve um vencedor claro para este primeiro duelo. Mas, escreve o diário, o economista Steinbrück terá dificuldades em desafiar a chanceler sobre o tema do euro.
Pronto a ripostar no debate – Frankfurter Rundschau
