Sair de uma “das piores recessões” desde os anos 30

Publicado em 13 Agosto 2013 às 12:46

A zona euro parece estar a conseguir sair de “uma das maiores perturbações económicas em tempo de paz desde a Grande Depressão”, escreve o Financial Times, depois de analisar dados, que deverão ser publicados a 14 de agosto, que mostram o produto interno bruto da União Europeia a aumentar 0,2 por cento no segundo trimestre do corrente ano.
O diário económico, que cita analistas económicos sobre a produção industrial, o desemprego, o sentimento empresarial, o crédito às empresas e as finanças públicas, realça no entanto a “natureza frágil” desta recuperação, e as “divergências persistentes entre os países-membros”:

Na periferia, os governos estão a ter dificuldades em combinar as medidas de austeridade com o crescimento económico enquanto, por outro lado, a locomotiva alemã tem vindo a aumentar de forma contínua mas pouco inspiradora.
Até as mais pequenas esperanças são reforçadas por problemas recorrentes. Apesar do setor industrial se ter expandido “pela primeira vez em dois anos, no mês passado,” e a confiança empresarial “ter vindo a crescer de forma contínua desde maio”, por exemplo, o desemprego tem permanecido estável, atingindo um valor recorde de 12,1 por cento em junho. O diário salienta o medo entre os representantes políticos de que a Europa “sofrerá uma ‘recuperação sem emprego’, onde os executivos evitarão contratar trabalhadores para manter os custos baixos”.

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